“Ele moveu-se de íntima compaixão por ela." Lc.7:11-15

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“Ele moveu-se de íntima compaixão por ela." Lc.7:11-15

O Evangélista Lucas era médico, historiador e companheiro do apóstolo Paulo, ele narra que Jesus em seu ministério pela Galileia, aproximou-se de uma peque“Ele moveu-se de íntima compaixão por ela” Lucas.7:11-15
O evangelista, medico e Historiador Lucas relata dois cortejos, que se encontram na entrada da aldeia de Naim. De um lado o cortejo de morte, uma grande multidão acompanhando a mãe viúva que leva seu filho único para ser sepultado, o cortejo de morte, dos sem esperança, o cortejo de morte dos que carregavam dentro do peito e da alma, a tristeza por estar sepultando um Jovem cheios de sonhos impedidos pela morte em terna idade.
Do outro lado, o cortejo da vida que entra na cidade: Jesus é acompanhado de seus discípulos e também de uma grande multidão. Lucas emprega pela primeira vez o título de "Senhor", indicando que ele é Jesus Cristo, é Senhor da Vida.
Esta cena é de cortar o coração, naquela época a situação social para uma mulher mãe e viúva era muito difícil. A mulher era totalmente dependente do marido e quando o marido morria a viúva ficava sob a proteção dos filhos, e se não tivesse filhos ficava à mercê da própria sorte, dependendo da boa vontade dos seus vizinhos ou dos familiares, portanto aquela mulher estava sozinha, pois o defunto era o seu único filho, aquela mãe, viúva estava enterrando a sua única razão de viver, o seu único filho, a sua única herança, tudo que ela tinha.
A dor daquela mãe viúva era inconsolável, seu lamento profundo chega até o coração misericordioso de Jesus, sem que ela dissesse uma única palavra. Jesus Cristo conhecia o contexto cultural e social daquela época. Ele sabia que a vida daquela mulher sem marido e sem o seu único filho não seria nada fácil, nenhuma legislação que garantisse a manutenção para essa classe de mulheres destituídas; não havia fundos de pensão. Jesus Cristo na Cruz, mesmo cravado na cruz, se preocupou com a situação de Maria, sua mãe, porque ele sabia que a vida de uma mãe viúva não seria nada fácil. Jesus Ainda na Cruz pede para que João o discípulo amado tomasse conta de Maria, Jesus pede a João que cuidassem de Maria a sua mãe.
João 19:26,27,26 - Ora, Jesus, vendo ali sua mãe, e que o discípulo a quem ele amava estava presente, disse a sua mãe: mulher, eis aí o teu filho.
27- Depois disse ao discípulo: eis aí tua mãe. E desde aquela hora o discípulo a recebeu em sua casa.
E, vendo-a, o Senhor moveu-se de íntima compaixão por ela.
O que significa compaixão?
Compaixão é um sentimento típico dos seres humanos e que se caracteriza pela piedade e empatia em relação à tristeza alheia. A compaixão desperta a vontade de ajudar o próximo a superar os seus problemas, consolando e dando suporte emocional. Uma pessoa que tem compaixão com próximo é aquela que consegue compreender o estado emocional alheio e ter dó de sua condição, desejando que esta consiga superar ou aliviar o seu sofrimento. Por exemplo, se alguém sente tristeza por presenciar a miséria ou infelicidade de outro indivíduo, esta empatia pode ser entendida como compaixão. Compaixão é se colocar no lugar do outro. Jesus para, olha, contempla a situação de sofrimento e presta atenção na mãe viúva desamparada que acaba de perder seu único filho. O Senhor da Vida não é insensível, ele não fica indiferente à dor humana, ao sofrimento humano, Jesus não passa de lado e vai embora, Jesus Cristo não se afasta e segue adiante. Diferentemente de outros relatos de curas e de outros pedidos de pais por seus filhos, aqui, ninguém pede a ajuda de Jesus. Ninguém vai ao encontro de Jesus pedir, interceder pela mãe viúva. Seu olhar é cheio de ternura, sente-se tocado pela situação, toma a iniciativa diante das lágrimas de tristeza da mãe viúva, Jesus aqui está sendo movido por uma íntima compaixão. (Êxodo 3,7-8). "Eu vi a aflição de meu povo… Ouvi os seus clamores… Conheço os seus sofrimentos… Desci para libertar…"
Deus não fica de braços cruzados no trono da sua glória indiferente ao teu sofrimento. Deus não é sádico, perverso, cruel que sente prazer no sofrimento humano. Ele sabe da tua luta, da tua dor, da tua angústia. As tuas lagrimas certamente são verdadeiras orações silenciosas que atrai que comove o coração de Deus. Às vezes você nem precisa emitir uma única palavra de clamor, não precisa fazer um único pedido, as tuas lagrimas são verdadeiras manifestações de súplicas que chegam ao trono da glória do senhor em forma de orações.
Jesus se compadeceu da viúva e de tantas outras pessoas cansadas, aflitas, enfermas e marginalizadas. Ele sente, sofre, assume a dor da mãe viúva e a compaixão entra em ação. Jesus se dirige à mulher que chorava e lhe diz apenas duas palavras de conforto: “Não chores!” Isso revela que havia uma esperança para aquela mulher e sua situação. Não vai mais existir motivo para essas lágrimas e essa dor.
Jesus se aproxima e suas palavras e gestos restituem a vida
A compaixão leva Jesus a falar e a agir. O Senhor da Vida se aproxima e, decidido, toca o esquife (caixão) e “os que o levavam pararam” (Lucas 7,14). Jesus se envolve com os dramas humanos e não tem receio de tocar algo impuro. Ele transgrediu o tabu religioso sobre a impureza legal de um cadáver (cf. Números 19,11.16). Para Jesus, a vida está acima de todo legalismo.
Com suas palavras, ele ordena ao jovem que se levante. “Levantar” é um dos verbos em grego para “ressuscitar”. Jesus transforma as realidades de morte. Lucas acrescenta que o que estivera morto passou a falar. Restitui a vida e a palavra ao jovem. Num gesto de ternura, Jesus entregou à mãe seu precioso filho. Jesus não só chama o filho à vida, como também restitui a vida, a situação social desta mulher viúva. na aldeia chamada Naim, próxima de Nazaré, onde se deparou com uma cena emocionante.
O evangelista, medico e Historiador Lucas relata dois cortejos, que se encontram na entrada da aldeia de Naim. De um lado o cortejo de morte, uma grande multidão acompanhando a mãe viúva que leva seu filho único para ser sepultado, o cortejo de morte, dos sem esperança, o cortejo de morte dos que carregavam dentro do peito e da alma, a tristeza por estar sepultando um Jovem cheios de sonhos impedidos pela morte em terna idade.
Do outro lado, o cortejo da vida que entra na cidade: Jesus é acompanhado de seus discípulos e também de uma grande multidão. Lucas emprega pela primeira vez o título de "Senhor", indicando que ele é Jesus Cristo, é Senhor da Vida.
Esta cena é de cortar o coração, naquela época a situação social para uma mulher mãe e viúva era muito difícil. A mulher era totalmente dependente do marido e quando o marido morria a viúva ficava sob a proteção dos filhos, e se não tivesse filhos ficava à mercê da própria sorte, dependendo da boa vontade dos seus vizinhos ou dos familiares, portanto aquela mulher estava sozinha, pois o defunto era o seu único filho, aquela mãe, viúva estava enterrando a sua única razão de viver, o seu único filho, a sua única herança, tudo que ela tinha.
A dor daquela mãe viúva era inconsolável, seu lamento profundo chega até o coração misericordioso de Jesus, sem que ela dissesse uma única palavra. Jesus Cristo conhecia o contexto cultural e social daquela época. Ele sabia que a vida daquela mulher sem marido e sem o seu único filho não seria nada fácil, nenhuma legislação que garantisse a manutenção para essa classe de mulheres destituídas; não havia fundos de pensão. Jesus Cristo na Cruz, mesmo cravado na cruz, se preocupou com a situação de Maria, sua mãe, porque ele sabia que a vida de uma mãe viúva não seria nada fácil. Jesus Ainda na Cruz pede para que João o discípulo amado tomasse conta de Maria, Jesus pede a João que cuidassem de Maria a sua mãe.
João 19:26,27,26 - Ora, Jesus, vendo ali sua mãe, e que o discípulo a quem ele amava estava presente, disse a sua mãe: mulher, eis aí o teu filho.
27- Depois disse ao discípulo: eis aí tua mãe. E desde aquela hora o discípulo a recebeu em sua casa.
E, vendo-a, o Senhor moveu-se de íntima compaixão por ela.
O que significa compaixão?
Compaixão é um sentimento típico dos seres humanos e que se caracteriza pela piedade e empatia em relação à tristeza alheia. A compaixão desperta a vontade de ajudar o próximo a superar os seus problemas, consolando e dando suporte emocional. Uma pessoa que tem compaixão com próximo é aquela que consegue compreender o estado emocional alheio e ter dó de sua condição, desejando que esta consiga superar ou aliviar o seu sofrimento. Por exemplo, se alguém sente tristeza por presenciar a miséria ou infelicidade de outro indivíduo, esta empatia pode ser entendida como compaixão. Compaixão é se colocar no lugar do outro. Jesus para, olha, contempla a situação de sofrimento e presta atenção na mãe viúva desamparada que acaba de perder seu único filho. O Senhor da Vida não é insensível, ele não fica indiferente à dor humana, ao sofrimento humano, Jesus não passa de lado e vai embora, Jesus Cristo não se afasta e segue adiante. Diferentemente de outros relatos de curas e de outros pedidos de pais por seus filhos, aqui, ninguém pede a ajuda de Jesus. Ninguém vai ao encontro de Jesus pedir, interceder pela mãe viúva. Seu olhar é cheio de ternura, sente-se tocado pela situação, toma a iniciativa diante das lágrimas de tristeza da mãe viúva, Jesus aqui está sendo movido por uma íntima compaixão. (Êxodo 3,7-8). "Eu vi a aflição de meu povo… Ouvi os seus clamores… Conheço os seus sofrimentos… Desci para libertar…" 
Deus não fica de braços cruzados no trono da sua glória indiferente ao teu sofrimento. Deus não é sádico, perverso, cruel que sente prazer no sofrimento humano. Ele sabe da tua luta, da tua dor, da tua angústia. As tuas lagrimas certamente são verdadeiras orações silenciosas que atrai que comove o coração de Deus. Às vezes você nem precisa emitir uma única palavra de clamor, não precisa fazer um único pedido, as tuas lagrimas são verdadeiras manifestações de súplicas que chegam ao trono da glória do senhor em forma de orações.
Jesus se compadeceu da viúva e de tantas outras pessoas cansadas, aflitas, enfermas e marginalizadas. Ele sente, sofre, assume a dor da mãe viúva e a compaixão entra em ação. Jesus se dirige à mulher que chorava e lhe diz apenas duas palavras de conforto: “Não chores!” Isso revela que havia uma esperança para aquela mulher e sua situação. Não vai mais existir motivo para essas lágrimas e essa dor.
Jesus se aproxima e suas palavras e gestos restituem a vida
A compaixão leva Jesus a falar e a agir. O Senhor da Vida se aproxima e, decidido, toca o esquife (caixão) e “os que o levavam pararam” (Lucas 7,14). Jesus se envolve com os dramas humanos e não tem receio de tocar algo impuro. Ele transgrediu o tabu religioso sobre a impureza legal de um cadáver (cf. Números 19,11.16). Para Jesus, a vida está acima de todo legalismo.
Com suas palavras, ele ordena ao jovem que se levante. “Levantar” é um dos verbos em grego para “ressuscitar”. Jesus transforma as realidades de morte. Lucas acrescenta que o que estivera morto passou a falar. Restitui a vida e a palavra ao jovem. Num gesto de ternura, Jesus entregou à mãe seu precioso filho. Jesus não só chama o filho à vida, como também restitui a vida, a situação social desta mulher viúva.

Luciano Gomes
Bacharel em Teologia


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