Foi o próprio Senhor Jesus quem estabeleceu as normas do propagação do
evangelho. Eu não disse "propaganda" do evangelho; pois isso não
envolve, necessariamente, aceitação. Eu disse "propagação", o que
implica crescimento apreciável de um projeto.
Jesus ordenou que seus seguidores formem uma "escola"; por isso, diz
"...ensinai todas as nações... ensinando-as a guardar todas as coisas
que eu vos tenho mandado..." (Mt 28.19-20). O resultado da atividade de
uma escola tem que ser a propagação do que ela transmite.
Em nossos dias, é possível perceber-se uma certa disposição para
"facilitar" a obra evangelística, por causa da intenção "evangelástica".
Em toda parte se ouvem instruções assim: "Se você entregar um folheto,
já fez a obra!". "Seu testemunho (modo de viver) já é uma pregação!" Não
foi isso que Jesus determinou!
Primeiro, evangelismo não é uma atitude ocasional; ou seja; por acaso,
encontra-se alguém por aí, e simplesmente se lhe dá um folheto. Anda-se
"bem direitinho na vida" para que os incrédulos "vejam Cristo em mim" e
corram para a conversão. Errado! Cabe aqui o que Jesus falou aos
fariseus, relativamente a outro assunto: "...deveis fazer essas coisas, e
não omitir aquelas" (Mt 23.23).
Devemos ter a preocupação de elaborar um processo de evangelização dos
incrédulos; devemos fazer "escola", angariando discípulos, para
ensinar-lhes tudo quanto Jesus mandou.
Claro que os folhetos provocam a curiosidade, eles são "mídia". O bom
comportamento social é dever de todo crente; mas é necessário que, além
de um viver correto (que muitos incrédulos também têm), haja no crente o
interesse em esclarecer a razão desse viver com dignidade (1 Pe 3.15).
Jesus mandou fazer discípulos; não mandou fazer colegas do dia-a-dia. A
Bíblia diz que "devemos ser mestres" (Hb 5.12). Discípulos são alunos,
como tais devem ser levados a aprend
er; mas só aprende quem tem mestre, e mestre tem programa, não ensina ao acaso.
er; mas só aprende quem tem mestre, e mestre tem programa, não ensina ao acaso.
Assim, meus irmãos, é necessário separar-se o que é fazer "mídia"
evangelística do que é cumprir a ordem de Jesus: Ide" (Mt 28.19). As
igrejas têm que "construir" internamente, entre os seus membros, o
processo de discipulado, sem abandonar a panfletagem ou outras mídias.
Sem abandonar o dever de cada cristão relativamente à manutenção do bom
nome.
Fonte: Confeitaria Cristã. Divulgação: Púlpito Cristão.
0 Comentários