Porque Judá foi escolhida para a vinda do Messias

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Porque Judá foi escolhida para a vinda do Messias

Porque Judá foi escolhida para a vinda do Messias?
Neste Trabalho, será abordado a razão pela qual Deus escolheu a nação de Israel, não foi unicamente para o propósito da vinda do Messias.
Sendo que o desejo de Deus para com Israel era que eles ensinassem aos outros sobre Ele.
Israel com isso deveria ser uma nação de sacerdotes, profetas e missionários para o mundo.
A vontade de Deus era que Israel fosse um povo distinto, uma nação de pessoas que guiassem os outros em direção a Deus e a sua providência prometida do Redentor, Messias o Salvador.
Sendo assim o propósito de Deus foi cumprido perfeitamente trazer o Messias e Salvador na Pessoa de Jesus Cristo.
1- INTRODUÇÃO
A vinda do Messias foi anunciada e esperada pelo povo de Israel. Nação essa que foi formada por Deus com objetivo de ser reino sacerdotal.
Israel tinha a responsabilidade de anunciar aos demais povos a fé no verdadeiro e único Deus.
Com a rebeldia desse povo, acabou seguindo os mesmos erros das demais nações ao rejeitar o governo teocrático do Senhor.
Não deram ouvidos a palavra dos profetas e acabou caindo nas mãos dos homens ímpios.
Quando Deus criou o homem, era seu propósito desfrutar com ele uma comunhão íntima e pessoal. Porém infelizmente a intervenção do diabo e a entrada do pecado na natureza humana retardaram esse propósito e sua consecução necessitou ser feita por um novo caminho.
Caminho este completamente dentro da soberania de Deus.
Com a caída homem e escravizado pelo pecado, o Salvador era alvo perfeito de Deus.
Com essa relação de Deus com este homem passa ser agora por dois crivos: o Amor e sua Justiça.
1.1 Porque Judá foi a tribo escolhida?
“Judá, a ti te louvarão os teus irmãos; a tua mão será sobre o pescoço de teus inimigos; os filhos de teu pai a ti se inclinarão.” (Gênesis 49.8)
Eis os filhos de Jacó em sua ordem em que eles nasceram: Rúben, Simeão, Levi, Judá, Dã, Naftali, Gade, Aser, Issacar, Zebulom, José e Benjamim.
A benção pertence por direito ao primogênito. Porém dos filhos de Jacó alguns deles tiveram comportamentos desagradáveis em desonrar seus pais, e por consequência a benção que eles haviam de receber e com isso não ficou sobre a vida deles.
Foi o que aconteceu com Rúben, Simeão e Levi, que agiram de maneira vergonhosa fazendo com que a benção que seria deles passasse a Judá.
Com isso Judá e seus descendentes se tornaram o caminho de Deus em meio aos homens para levar a Salvação até a humanidade. Por meio de sua linhagem nasceu Jesus, O Cristo.
Cada filho de Jacó passou a representar uma tribo em Israel, pois seus descendentes se multiplicaram a tal ponto que se contavam aos milhares, mas a tribo de Judá marcou a história de Israel. A marca foi tão grande que hoje os conhecemos por Judeus, ou seja todos os israelitas são chamados pelo nome da tribo de Judá.
Certo é que Deus tem todo conhecimento e poder para agir da maneira que desejar, mas cabe aqui ressaltar que Rúbens, Simeão e Levi não alcançaram as maiores bênçãos pois não estavam com um coração segundo o Coração de Deus. E por isto tomaram decisões erradas. E as decisões erradas os levaram para longe da benção de Deus.
Fato é que nós também estamos em semelhante situação. A todo instante temos a oportunidade de escolher entre o bem e o mal, entre o certo e o errado, entre a benção e a maldição. Cada um colhe o que semear, pois Deus não se deixa escarnecer. (Gálatas 6.7) hoje podemos fazer o que é certo, ou não. Se agirmos de acordo com a vontade de Deus, expressa, explicada e esmiuçada em sua Santa Palavra, certamente colheremos suas bênçãos, não somente sobre a nossa vida, pois ela transbordará e alcançará todos os que nos rodeiam.
1.2 O Messias de acordo com as profecias da Bíblia.
Pense por um momento: quem poderia ter pré-escrito a vida de George Washington, Abraham Lincoln, ou qualquer outra personalidade, centenas e milhares de anos antes deles terem nascido?
Em nenhuma parte de qualquer literatura do mundo, secular ou religiosa, ninguém pode encontrar uma duplicata do milagre impressionante da vida pré-escrita de Cristo. A inspiração para tal retrato veio da Galeria Celeste, não veio de nenhum estúdio de um artista terrestre. Este milagre da vida pré-escrita de Cristo é tão impressionante e tão perfeitamente cumprido em Jesus de Nazaré, que nada além da presciência Divina poderia tê-lo previsto e nada além do poder Divino, poderia cumpri-lo. Como a evidência completa é apresentada aqui, todos irão concordar que “a profecia nunca foi produzida por vontade dos homens, mas os homens da parte de Deus falaram movidos pelo Espírito Santo”. (II Pedro 1:21).
Toda e qualquer pessoa pode comparar, por si mesma, os registros existentes da vida de Cristo com estes documentos antigos e ver que eles correspondem um ao outro perfeitamente. O grande desafio deste milagre é indiscutível é que ele aconteceu com apenas um Homem em toda a história do mundo.[1]
1.3 As promessas da vinda do Messias.
A dívida do homem para com Deus é imensa, e impagável. Quem pode restituir plenamente a um Deus que foi ofendido em sua justiça e santidade? A restituição é virtualmente infinita.
Não há como pagar essa dívida, entretanto Deus em seu amor quer resgatar o homem de tão terrível situação.
Para isso o meio encontrado por Deus foi a segunda Pessoa da Trindade (o FILHO). Através de sua morte na cruz, o Filho de Deus proveu uma solução que satisfizesse tanto a justiça como o amor de Deus. Nas palavras de T. Haaberck “Só Ele pode representar toda a humanidade em sua própria pessoa, e expiar todo o seu pecado. Com isso a maldição do pecado, foi anulada, o mundo reconciliado e sua união com Deus restabelecida”.
Mesmo na queda do homem em Gênesis 3, a misericórdia de Deus alcança o homem antes de puni-lo por sua transgressão. O Salvador já havia sido prometido antes da promulgação das maldições oriundas do pecado (Gênesis 3:15, 16 ss). Este é o princípio é norteador para compreendermos a obra de Cristo e nos identificarmos com sua pessoa. O Descendente da mulher – Cristo – esmagaria a cabeça da antiga serpente – Satanás (Apocalipse 12:9), e este lhe feriria o calcanhar, já apontando para o sofrimento e martírio do Messias. Esta é a primeira alusão a vinda do Cristo.
A confirmação dessa promessa encontramos em Abraão (Gênesis 12: 1-3; 22: 18; Gl 3: 16), no qual Deus diz que todas as nações seriam benditas em sua descendência. Depois a mesma promessa foi confirmada ao filho de Abraão, Isaque (Gênesis 26: 4,5), e ao filho deste, Jacó (Gênesis 28: 13, 14). Jacó por sua vez teve doze filhos, que se transformaram nas doze tribos de Israel e deram origem ao povo hebreu, de onde descendem os judeus. E a promessa foi também confirmada por Jacó a seus filhos (49: 9ss).
A promessa do Filho também é confirmada por Moisés, principal figura para o povo judeu, o mediador do pacto da lei. Ele profetiza a respeito do Profeta que viria (Dt 18: 15-19), e que o povo deveria ouvir e obedecer, sob pena de ter que prestar contas disso a Deus. Na época dos reis de Israel, Davi o grande rei de Israel, recebe a promessa que seu Filho seria Rei de um reino eterno, que nunca teria fim (II Sm 7: 11ss; Sl 72). O Messias passa então a ser chamado pelo povo de Filho de Davi.
São muitas as passagens que aludem a vida do Messias, o Filho de Davi, a Raiz de Judá, o Renovo de Jessé, sobre o qual estaria o Espirito de Deus em toda a sua plenitude (Is 11: 1,2; Jr 23:5; Ez 34:23s; 37:24ss; Os 3:5; Mq 2:13; 5:1ss; Zc 3:8; 6:12; 9:9). A vinda deste Messias também instauraria um novo pacto, diferente de todos os demais, onde os corações seriam renovados e transformados em morada do próprio Espírito de Deus (Jr 31: 31-34; Ez 36: 23-27; Jl 3:1).
O propósito da vinda do Messias foi, desde gênesis sendo ampliada. O descendente da mulher foi retratado de várias maneiras pelos profetas. Isaías o descreve como o Servo Sofredor, um homem de dores que levaria sobre si os pecados dos homens (Is 42:1; 49:1; 53) e também como o portador de boas notícias e de paz (Is 61). Jeremias o descreve como Renovo Justo e Rei, que reinará sabiamente (Jr 23:5, 6). Ezequiel por sua vez, o descreve como Bom Pastor, que cuida do seu rebanho (Ez 34: 11-16, 23-25). Miquéias fala do lugar onde o Messias nasceria (Mq 5: 1-3). Daniel, profetiza a respeito do tempo de sua manifestação a Israel (Dn 9: 24 ss). Zacarias o chama de Renovo, a Pedra, Rei Justo, Salvador, Humilde (Ez 3:8; 9:9, 16), e descreve o preço que seria dado por sua vida (Ez 11:11-13). Cada profeta contribui com uma parte da descrição do Santo que viria.
Apesar do número impressionante de passagens, os líderes judeus fizeram um retrato errado do Messias, e não o receberam (Jo 1:11) e não o conheceram (I Co 2:8). Olharam apenas para as descrições que eram-lhes agradáveis e aumentaram tais traços, criando a imagem de um rei secular e político, desvestido de qualquer natureza espiritual e divina. Mesmo João Batista, seu precursor, ficou em dúvida se Jesus era realmente o Messias previsto (Mt 11:3), a até seus discípulos mais íntimos não tinha uma real certeza da natureza de sua missão e pessoa (Jo 14:7,8).
1.4 O profeta Zacarias anuncia a vinda de um Messias humilde e que traria paz às nações.
“Exulta muito, filha de Sião! Grita de alegria, filha de Jerusalém! Eis que o teu rei vem a ti: Ele é justo e vitorioso. Humilde, montado sobre um jumento, sobre um jumentinho, filho da jumenta. Ele eliminará os carros de Efraim e os cavalos de Jerusalém; Será eliminado o arco de guerra. Ele anunciará a paz às nações. O seu domínio irá de mar a mar, e desde o rio às extremidades da terra”. Zacarias 9:9-10.
Zacarias inicia a sua pregação apelando para o povo abatido, diante das ruínas da cidade e do Templo de Jerusalém, pelos sucessivos reveses políticos. Como os outros profetas, anteriores a ele, sua pregação parecia não ter lógica. Ele anunciava a vinda de um rei humilde, negando trazer os artefatos necessários para uma guerra de grandes conquistas. O seu plano de governo é a justiça que restaura a vida dos humildes e a sua palavra de ordem é o anúncio da paz às nações. Provavelmente, a maioria dos ouvintes não entendeu este pronunciamento de Zacarias, pois o Messias anunciado aqui é por demais singular e diferente de todos os reis até então conhecidos, os quais possuíam poder e grande exército. O perfil do Messias aqui apresentado, aprofunda a ideia de um governante esvaziado de toda pompa, poder e arma de morte. Mas essa ideia não é novidade, pois o profeta Miquéias, no fim do século VIII a. C., afirmou que o projeto do esperado Messias era converter as espadas em relhas de arado e lanças em podadeiras:
“E julgará entre muitos povos, e arbitrará entre nações poderosas e longínquas; e converterão as suas espadas em relhas de arado, e as suas lanças em podadeiras; uma nação não levantará a espada contra outra nação, nem aprenderão mais a guerra.” Miquéias 4:3.
E o Messias veio exatamente como tinha sido anunciado[2] pelos profetas.
Inicialmente apenas poucas pessoas O conheceram, pessoas estas descendentes daquela santa linhagem através da qual fora conservado o conhecimento de Deus. Hoje esse remanescente aguarda um Messias que quebrará a cerviz das nações mediante a aplicação da lei de Deus como o modelo de legislação mundial e se fortalece na esperança de que este planeta será restaurado à sua condição edênica, pré-requisito para o Deus Todo-Poderoso fazer a Sua morada entre os homens.
2. A vinda em Teofanias.
Conhecermos por “teofania” uma aparição do próprio Senhor Deus ao homem, de forma a que este possa suportar. A face de Deus jamais foi vista por homem algum, e ninguém a poderia ver sem ser consumido em Sua presença.
As aparições de Deus aos homens só se dá pelo eterno Filho de Deus, Jesus. Várias passagens demonstram isto. Em Gênesis 3:8 era Cristo que andava pelo jardim do Éden pela variação do dia. Foi Cristo que apareceu a Abrão quando este tinha noventa e nove anos de idade (Gênesis 17:1). O “Anjo do Senhor” que aparece muito no Antigo Testamento é uma referência ao próprio de Deus e não a um anjo qualquer.
Portanto, era Cristo que aparecia ou vinha falar diretamente aos servos de Deus. A teofania pode assim ser definida como um tipo de “vinda” de Cristo aos homens.
2.1 A vinda de Belém.
O segundo tipo de vinda de Jesus que vamos encontrar nas Escrituras é o seu glorioso nascimento na cidade de Belém:
“E tu, Belém, terra de Judá, não és de modo algum a menor entre as principais de Judá; porque de ti sairá o Guia que há de apascentar a meu povo, Israel”.
(Mateus 2:6)
Essa foi sua primeira vinda corporal, nascido como qualquer outro ser humano, com exceção de que não foi gerado por um pai humano, mas diretamente por Deus no ventre de Maria. O Senhor Jesus Cristo teve um corpo humano, pode ser visto e tocado.
Sobre isso João escreveu:
“O que era desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que temos contemplado, e as nossas mãos tocaram da Palavra da vida (Porque a vida foi manifestada, e nós a vimos, e testificamos dela, e vos anunciamos a vida eterna, que estava com o Pai, e nos foi manifestada); O que vimos e ouvimos, isso vos anunciamos, para que também tenhais comunhão conosco; e a nossa comunhão é com o Pai, e com seu Filho Jesus Cristo”.
(1ªJoão 1:1-3).
Na mesma carta João menciona que essa primeira vinda corporal foi uma manifestação para tirar os pecados:
“E bem sabeis que ele se manifestou para tirar os nossos pecados; e nele não há pecado”.
(1ª João 3:5).
2.2 A última vinda no Fim do Tempo.
O terceiro tipo de vinda de Cristo é a sua vinda final, no dia da ressurreição e restauração de todas as coisas.
“e lhes disseram: Varões galileus, por que estais olhando para as alturas? Esse Jesus que dentre vós foi assunto ao céu virá do modo como o vistes subir”.
(Atos 1:11).
“Não queremos, porém, irmãos, que sejais ignorantes com respeito aos que dormem, para não vos entristecerdes como os demais, que não tem esperança.
Pois, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também Deus, mediante Jesus, trará, em sua companhia, os que dormem.
Ora, ainda vos declaramos, por palavra do Senhor; isto: nós, os vivos, os que ficarmos até à vinda do Senhor; de modo algum precederemos os que dormem.
Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor”.
(1ª Tessalonicenses 4:13-17).
“Mas, de fato, Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo ele as primícias dos que dormem.
Visto que a morte veio por um homem, também por um homem veio a ressureição dos mortos.
Porque, assim como, em Adão, todos morrem, assim também todos serão vivificados em Cristo.
Cada um, porém, por sua própria ordem: Cristo, as primícias; depois, os que são de Cristo, na sua vinda.
E, então, virá o fim, quando ele entregar o reino ao Deus e Pai, quando houver destruído todo principado, bem como toda potestade e poder.
Porque convém que ele reine até que haja posto todos os inimigos debaixo dos pés.
O último inimigo a ser destruído é a morte”.
(1ª Coríntios 15:20-26).
Observe que embora sejam poucos textos que falam dessa vinda final, ela está quase sempre associada com o dia da ressurreição. Este é um ponto importante que devemos sempre ter em mente.[3] Essa vinda é chamada de “segunda” conforme Hebreus 9:28:
“Assim também Cristo, oferecendo-se uma vez para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação”.
(o grifo é meu)
Assim é chamada porque é do tipo corporal e é contrastada com a primeira (também corporal). A diferença é que na primeira vinda Jesus foi gerado e nasceu como um ser humano, e na segunda vinda, Ele virá com o mesmo corpo em que ressuscitou naquela manhã do primeiro dia da semana.
2.3 A vinda ao Pai – A Ascensão
O quarto tipo de vinda aconteceu quando Jesus foi em direção ao Pai, no Céu. Olhando do nosso ponto de vista, foi uma “ida” da terra em direção ao Céu. Isto aconteceu depois de Sua ressurreição e ascensão conforme Daniel 7:13:
“Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha com as nuvens do céu um como o Filho do Homem, e dirigiu-se ao Ancião de Dias, e o fizeram chegar até ele”. (o grifo é meu)
2.4 A vinda do Espírito Santo
O quinto tipo de vinda de Cristo aconteceu através da vinda do Espírito Santo. Na descida do Espírito Santo no dia de Pentecostes, Cristo estava voltando para seus discípulos. Claramente Ele disse isto no evangelho de João:
“E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, a fim de que esteja para sempre convosco, o Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê, nem o conhece; vós o conheceis, porque ele habita convosco e estará em vós.
Não vos deixarei órfãos, voltarei para vós outros”.
(João 14:16-18 – o grifo é meu)
3. A vinda em Julgamento
O sexto tipo de vinda é a chamada “vinda em julgamento”. A Escritura fala muito sobre esse tipo de vinda:
“Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te e volta à prática das primeiras obras; e, se não, venho a ti e moverei do seu lugar o teu candeeiro, caso não te arrependas”.
(Apocalipse 2:5 – o grifo é meu)
Aqui, falando especificamente a igreja de Éfeso, o Senhor garante que viria a essa igreja numa espécie de vinda “condicional” (pois dependeria do arrependimento ou não). É claramente uma vinda em julgamento, não a Segunda Vinda.
No Antigo Testamento vamos encontrar muitas referências a esse tipo de vinda. Veja o que se diz em uma sentença contra o Egito em Isaías 19:1:
“Peso do Egito. Eis que o SENHOR vem cavalgando numa nuvem ligeira, e entrará no Egito; e os ídolos do Egito estremecerão diante dele, e o coração dos egípcios se derreterá no meio deles”. (o grifo é meu)
Esse tipo de vinda em julgamento é conhecida como “vinda nas nuvens” e são emblemas proféticos no Antigo Testamento. Em Joel 2:1, 2 podemos encontrar uma vinda assim contra Israel:
“Tocai a trombeta em Sião, e clamai em alta voz no meu santo monte; tremam todos os moradores da terra, porque o dia do SENHRO vem, já está perto;
Dia de trevas e de escuridão; dia de nuvens e densas trevas, como a alva espalhada sobre os montes; povo grande e poderoso, qual nunca houve desde o tempo antigo, nem depois dele haverá pelos anos adiante, de geração em geração”.
(o grifo é meu)
Nos Salmos 18:7-15; 104:3 também podem ser encontradas mais referências sobre esse tipo de vinda em julgamento.
4. Conclusão
Deus escolheu a nação de Israel para ser o povo através do qual Jesus Cristo iria nascer – o Salvador do pecado e da morte (João 3;16).
Deus prometeu o Messias pela primeira vez após a queda de Adão e Eva no pecado (Gênesis capitulo 3).
Deus mais tarde confirmou que o Messias viria da linhagem de Abraão, Isaque e Jacó (Gênesis 12:1-3). Jesus Cristo é a razão final pela qual Deus escolheu Israel para ser o Seu povo escolhido.
Deus não precisava ter um “povo escolhido”, mas sim decidiu fazer as coisas dessa forma. Jesus tinha que vir de alguma nação, e Deus escolheu Israel.
Bibliografia.
- RAYMUNDO, César Francisco. Mateus 24 e a vinda de Cristo. Revista Cristã Última Chamada – Ed. Especial nº 023 – 2016.
- Um grande número de estudantes da Bíblia chamou atenção para este fato impressionante. Séculos antes do nascimento de Cristo, seu nascimento e ministério tanto quanto Seus sofrimentos e glória, foram todos descritos num esboço com detalhes no Velho Testamento. Cristo é a única Pessoa que já nasceu neste mundo, cuja ascendência, momento do nascimento, percursor, lugar de nascimento, modo de nascer, infância, idade adulta, ensinamentos, caráter, ministério, pregação, aceitação, rejeição, morte, enterro, ressurreição e ascensão foram pré-escritas da maneira mais maravilhosa possível, séculos antes do Seu nascimento.
[1] Um grande número de estudantes da Bíblia chamou atenção para este fato impressionante. Séculos antes do nascimento de Cristo, seu nascimento e ministério tanto quanto Seus sofrimentos e glória, foram todos descritos num esboço com detalhes no Velho Testamento. Cristo é a única Pessoa que já nasceu neste mundo, cuja ascendência, momento do nascimento, percursor, lugar de nascimento, modo de nascer, infância, idade adulta, ensinamentos, caráter, ministério, pregação, aceitação, rejeição, morte, enterro, ressurreição e ascensão foram pré-escritas da maneira mais maravilhosa possível, séculos antes do Seu nascimento.
[3] RAYMUNDO, César Francisco. Mateus 24 e a vinda de Cristo. Revista Cristã Última Chamada – Ed. Especial nº 023 – 2016.

Luciano Gomes
Bacharel em Teologia

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